segunda-feira, setembro 20, 2004

Reflexões, feitiços e seus companheiros de prateleira.

"Refletindo" sobre a (minha) vida, enxergo (finalmente) algo incrível:
Eu tiro com a cara de um "idiota" para descobrir que eu mesmo sou "idiota";
Tiro com a cara de um "bobo" pra descobrir que eu mesmo sou um "bobo";
E tiro com a cara de um scrub... provavelmente porque eu ass-rapeei ele com minha uberness.

Mas o que me incomoda é que o feitiço sempre volta contra o feiticeiro,
Que por mais que eu tire com alguém, eu sempre acabo tirando comigo mesmo,
Que quando apontamos o dedo para alguém, tem três dedos nos apontando de volta,
E mais uma vez isso acontece...

Perae... isso não faz sentido...

Digo, como o feitiço contra o feiticeiro se voltou,
Se aquele que o feitiço usou,
Nem feiticeiro sou?

Heh.

terça-feira, setembro 07, 2004

Ah, a culinária italiana...

... tão sexy, e ainda assim sem relação alguma com esse post. Mas eu precisava de um título pra essa trolha, então... *morre, faz outra ficha e continua o post*

Sabe quando uma situação o deixa confuso a ponto de você não saber mais no que pensar?
Quando você não pode mais confiar no que vê ou ouve, porque não pode mais confiar nos seus sentidos?
Quando algo corta seu coração como o malho de Volstag corta o ar soltando o suave som de uma flecha élfica voando pelas altas florestas pálidas de Mordor?
Quando tudo o que você quer é que ponham um ponto final no que o aflige?
Quando você derrama pó de café na pia e não sabe se joga água quente ou leite em cima? (ok, esse não)

Bom, estou assim. O motivo? Simples...

Um ser humano que mantém relações sexuais com um animal é zoófilo. Jóia.
Mas... e um animal que mantém relações sexuais com um ser humano, é zoófilo ou antropófilo? Ou ainda um terceiro termo?

Eu não sei mais no que pensar, tampouco quero achar a resposta pra essa pergunta me metendo mais a fundo no assunto. Então, me paguem uma Pepsi X pra que eu possa pensar melhor nisso o/

Ou apenas me ajudem nesse impasse, que eu ficarei igualmente "muito agradecido".
(E esse post foi editado 4 vezes até agora porque alguém esqueceu de revisar a gramática antes de postar ¬¬)

sábado, setembro 04, 2004

Pensar é bom... barras de cereal também.

Texto começado quando havia a promoção de "Pague 3 e leve 4" nas caixinhas de Nutry e terminado hoje. Terminar essa joça definitivamente melhorou meu humor, que não estava lá essas coisas... ok, down we go:

Sócrates sabia que nada sabia e por isso era um sábio, pois aqueles que diziam que tudo sabiam no fim não sabiam muito mais que mulheres que passam o dia conversando na janela. Mas isso não impede que o próprio Sócrates não inventasse coisas sobre o que não sabia, da mesma forma que os sem sabedoria que tudo sabiam; mas com muito mais glamour, fazendo o que ele dizia parecer mais... filosófico.

A caixa de Nutry anuncia que você paga 3 e leva 4. A autenticidade dessa citação feita pela caixa é verificada quando a mesma é aberta e se encontram 4 nutrys. Mas isso não impede que eles tenham aumentado o preço de cada barra individual, de modo que o novo preço de 3 passase a se igualar ao antigo preço de 4, mas sem que esse aumento resultasse do aumento do custo, mas sim de uma jogada de marketing. Assim, você ganharia um nutry de graça, e a empresa não teria prejuízo nenhum com esse nutry grátis em nenhum momento no futuro.

Se Sócrates falasse nada mais que besteiras, não seria ouvido. É de conhecimento geral que Sócrates era um velho feio de doer, e que podia ser confundido com um mendigo - apesar de que eu possa estar me confundindo com os cínicos, mas enfim. Bom, na sociedade daquela época, ninguém daria ouvidos a um velho mendigo - e isso foi uma importante peculiaridade da sociedade grega que a sociedade atual herdou. E ninguém gosta de ouvir besteira sobre alguma coisa, mesmo que não saiba porcaria nenhuma sobre tal coisa a ponto de não saber o que é ou não besteira. Mas Sócrates sabia que, se falasse besteira, seus propósitos e intenções não seriam concretizados, e ele estaria gastando saliva em vão. Por isso, falava o que falava, mas nunca falava besteira. E isso lhe deu o título de Primeiro Grande Filósofo.

E se um comprador regular de Nutry, fanático a ponto de acompanhar a economia mundial, a balança da Nutrimental e a oscilação de preço do Nutry sem justa causa, viesse a perceber a safada jogada de marketing dos nutrys gratuitos abrisse a boca?
E se esse mesmo comprador fizesse uma passeata mundo afora contra o nutry gratuito, fazendo com que as pessoas parassem de comer nutry, a ponto de a Nutrimental ter de ser vendida pelo excesso de nutry nos estoques, restando aos seus donos nada mais que os nutrys restantes?
Eles comeriam os nutrys, já mofados, passariam mal, processariam o novo pessoal da Nutrimental e pegariam a empresa de volta. Mas até lá o nutry já estaria desvalorizado e eles teriam que começar a produzir lastro a base de cereais, o que poderia ser bom para um país que exporta cereais, mas talvez fosse gerar alguma distração fatal que gerasse algum prejuízo pesado para o mundo. Yup, seria um desastre, tudo por causa daquele nutry não tão gratuito e de um idiota qualquer sem mais o que fazer. Não aquele que cogitou toda essa possibilidade, muito menos o que está lendo esse texto agora. Falo do que fez a passeata.

Mas, voltando ao assunto central do topic após analisar esses parágrafos, fica perfeitamente claro que Nutry não tem nada de filosófico, tampouco filosofia nada de nutritivo, tornando a relação entre as duas coisas um paradoxo do contexto inicial discutido, mas que possui suas divergências.

Assim sendo, se Sócrates comesse Nutry, a história da alimentação e da filosofia teriam mudado completamente. E talvez a faculdade de filosofia recebesse mais importância na área de nutricionismo.

Curiosamente, pouco depois que eu travei nesse texto (por isso que só terminei agora pouco), a promoção de "Pague 3 e leve 4" das caixinhas de Nutry foi extinta... "Hmhmhmhm, Sharingan Kakashi", to say the least. Heh.

quarta-feira, setembro 01, 2004

wtf? pixx0r!

Alguém me diz algo, eu respondo algo, e surge a idéia de eu fazer um blog. Uau.
Sanando dúvidas talvez ainda inexistentes, pixx0r = pizza.
Sim, deveria ser pizz0r, mas venham ganhar de mim em SoCali2 ou Naruto antes de me dizer como escrever ¬¬
Falando em pizza, um texto sobre pizzas by mim. Down we go.
Entre aspas pq I pwn (embora vá gerar conflitos com as outras aspas no texto - IDGAD)

"Pizzas de chocolate. Chocolate derretido sobre uma massa de pizza. Acredito que todos já tenham ouvido falar disso.

Bom, o que faz de uma pizza uma pizza? Segundo o Michaelis, pizza é uma iguaria feita com massa de farinha de trigo, mozarela ou anchovas, condimentos, queijo e tomates. O Aurélio complementa dizendo que o orégano também está presente.

O que uma pizza nessa definição tem que uma de chocolate não tem? Tudo, exceto a massa.
Mas aí você fala "Hah! Mas pizza de frango com catupiry não tem anchovas!". Sim imbecil, a pizza de frango não tem anchovas. Impressionante, não? Mas tem todo o resto. E isso a torna uma pizza. "E os tomates? E os condimentos, como ficam os condimentos!?". Oh well, perua e coupé são diferentes, mas ainda são carros, certo? E depois, a receita da pizza de frango com catupiry não é mundialmente convencionada, então você poe nela o que bem entender. "E não posso botar chocolate?". Se você gostar de chocolate com frango e catupiry, esteja à vontade, mas isso seria uma pizza de chocolate com frango e catupiry, saindo da idéia central desse texto.

Ok, talvez o que eu esteja falando não faça sentido. Mas esqueçamos as definições de pizza pelo dicionário e seus híbridos, e falemos apenas sobre as pizzas de chocolate, que é o assunto desse texto, caso eu ainda não tenha dito ou você não tenha entendido ainda.
Todos conhecem panetone, não? E chocotone também, espero. Bom, a diferença entre ambos é que o panetone tem frutas cristalizadas e o chocotone gotas de chocolate. Ora, vejam só, é basicamente a mesma diferença entre a pizza "normal" e a de chocolate! E nem por isso o chocotone se chama "panetone de chocolate". Então por que diabos as pizzarias vendem "pizza de chocolate" ao invés de "chozza"? Ou "choquiza", que é uma versão mais lenta e mais popular de se falar. Ou ainda Pizzacoatl, em francês (bom, kinda). Talvez depois dessa comparação você tenha entendido o que eu falava sobre as pizzas, frangos, anchovas e chocolate. Caso contrário, provavelmente você é meio lerdo ou então não quer admitir que esse texto tem - nem que um pouco de - razão. Seu cérebro está rejeitando isso porque você é um cabeça dura conservacionista. Mas isso é assunto pra outro texto.

Mas suponhamos que depois de ler isso tudo você ainda afirme que tanto as pizzas de frango com catupiry quanto as de chocolate não tem anchovas. Pois bem, esqueçamos a composição das pizzas. Pizza de chocolate é uma pizza. Assim como Chocotone é Panetone. Mas, repito, isso não lhe concede o nome de "panetone de chocolate". E agora deixamos essa questão em aberto, caso contrário esse texto irá andar em círculos e, no fim, vai acabar em pizza.

Que por acaso foi o início de toda a discussão."

NE1: Dar "adjetivos" ao leitor é característica do autor. Estudem isso, pode cair no vestiba.
NE2: O texto está aberto a críticas e elogios. E acreditem, eu não vou ignorar críticas. Mas posso xingar de volta. ^^