terça-feira, janeiro 17, 2006

Quebrando um mito

Eu sou um marajá por ganhar "um monte" e "não fazer porra alguma" o dia inteiro.
Mas vejamos pela lógica:

Existem umas 4 pilhas de serviço, que podem ser eliminadas num tempo 'x' sem que o desgaste físico e psicológico dos executantes seja excessivo, o que nos faria trabalhar por um número de dias que nos tacharia como "bons trabalhadores".

A pilha cresce vertiginosamente na segunda quinzena do mês e vai a passos de lesma na primeira.

Trabalhando com maior desgaste, reduzindo o tempo de execução das tarefas para 60% de 'x', sobraria mais tempo livre para executar as "poucas" (em relação aa segunda quinzena) tarefas da primeira quinzena, o que eliminaria o serviço na primeira quinzena, dando-nos tempo que servirá para evitar que a pilha cresça muito na segunda quinzena, o que poderia reduzir nosso desgaste com o mesmo rendimento, até chegar numa hora em que será relaxante fazer a pilha sumir.

Como ninguém é de ferro, quando constatamos que, no ritmo que a coisa vai, vamos ficar sem trabalho - e isso é mau - simplesmente diminuímos nosso ritmo e chegamos a 120% de 'x', trabalhando com folga e deixando o serviço acumular (desde que o prazo limite esteja longe) um pouquinho para termos o que fazer.

Basicamente, se quisermos trabalhar, temos que ficar sem trabalhar.
Se quisermos ficar sem trabalhar, temos que trabalhar.

E isso forma o silogismo mais imbecil que poderemos encontrar pelas redondezas:

"Se quisermos trabalhar, teremos que trabalhar; se quisermos folgar, teremos que folgar"

Então, posso ser um marajá, mas acreditem: se fico de braços cruzados, é que um grande desgaste foi sofrido anteriormente para chegar a tamanha calmaria. E digo isso sabendo que vocês não passarão a pensar bem dos bancários, afinal, "quem trabalha em empresa que fatura bilhões anualmente ganha pra kct e trabalha 15 minutos por dia mastigando o almoço!"

Paciência. lol.

domingo, janeiro 01, 2006

Har har

NIHIL
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