segunda-feira, novembro 15, 2004

Altos e baixos. Ou não.

É melhor estar no ponto menos baixo do que no ponto mais alto.

Pelo menos você tem pra onde ir caso a terrível-pantera-alada-albina-glacial-devoradora-de-gente venha subindo atrás de você.

E percebi que por vezes o orgulho de uns se torna, mesmo que por um vácuo espaço de tempo, megalomania.
Um dia falo mais sobre isso.

sexta-feira, novembro 12, 2004

Urso ponto tê-xis-tê

Vou virar um urso!
É isso! Pronto. Ninguém vai me convencer do contrário. Um urso polar.
Poderei percorrer planícies geladas ou simplesmnete andar por aí, quentinho, chamando a atenção de todos. Não que eu goste de chamar atenção, longe disso! Mas antes de tudo, um urso polar impõe respeito e admiração. Além disso, faz sucesso com as garotas.
Sendo um urso eu poderei andar por aí sem me preocupar muito com a vida. As vezes eu ajudarei alguém, conhecerei pessoas, mas não perderei o instinto de caçador solitário. Levando isso em conta, eu também poderia virar um lobo, mas daí eu perderia todo o apelo que um pelo branco e macio tem com as garotas.
É bom levar em conta também, que eu serei um urso diferente. Pra começar, isso: Meu pelo será limpo e macio, não como o de um urso de verdade, mas como um urso de pelúcia, daqueles que as gurias gostam de dormir abraçadas. Depois... Acho que essa será a única diferença. É claro que eu também não comerei meus alimentos crus. Pelo menos não peixes. Quando eu virar um urso os restaurantes japoneses estarão banidos da minha lista.
Também não devo ir na praia. Não fará bem aos meus pelos uma grande dose de areia e maresia. Além disso, eu não acho muito legal a idéia de ser um urso com calções de banho.
Trabalho não será problema. Logo conseguirei um lugar nas propagandas de Coca-Cola. Serei técnico de modelagem para computação gráfica. Até porque, alguém já viu nas novas propagandas da Coca-Cola um urso de verdade?

(By Tio Laranja. Não vou botar o endereço do blog dele. Spam é coisa de scrub.)

quarta-feira, outubro 27, 2004

DVD 02: Introduction to teh pixx0rs

Texto feito quando o professor de metodologia/comediante falho Silvestre Kestring nos ensinou a fazer introduções. Do tema, num trabalho. Sem duplo sentido. Enfim...

Nada reflexivo, é só mais uma atualização ^^"

"Conforme as orientações a introdução deve conter: apresentação do tema, justificativa, objetivo, idéia central e metodologia destacados em parágrafos distintos."

Jóia. Down we go:

A pizza é uma das mais difundidas invenções italianas, conquistando paladares por onde passa. Mas não está isenta de ser influenciada por outras culturas.

Tais influências por vezes geram choques culturais, afastando a pizza de suas origens. Tal cataclisma cultural deve ser, se não eliminado, controlado.

Pretende-se neste trabalho deixar claro que a pizza não tem cuylpa pelo que as diferentes culturas a tornaram, tendo como foco a pizza de chocolate.

Afinal, não é justo que chocotone, um panetone de chocolate, tenha um nome próprio que não o torna uma contradição às duas origens enquanto a pizza de chocolate vive assombrada com esse nome.

Dado este tema, foram realizadas pesquisas e entrevistas e, com base nelas, a montagem deste trabalho.

(N.E.: esse texto foi feito depois do texto inaugural desse blog. Não houve trabalho algum depois dele. Mas o professor gostou do texto, apesar de perder alguma consideração por mim).

segunda-feira, outubro 18, 2004

Voltando à programação normal. Kinda.

Pra bagunçar conceitos:
"Os orgulhosos são humildes demais para admitirem que são humildes,
os humildes são orgulhosos demais para admitirem que são orgulhosos."

Dúvida do dia: as pessoas que querem descobrir o sentido da vida já têm a certeza de que a vida é, ao menos, uma grandeza vetorial? ¬¬

sábado, outubro 02, 2004

Beringelas. Berinjelas. Salmonelas? Hoje não...

Achei um texto antigo sobre berinjelas. Li ele novamente e vi que era um lixo.
Mas aproveitei algumas coisas e fiz algo novo pra atualizar essa joça.

Por que vivemos? Pelo que vivemos? Por que infernos existimos?
"Crispiro, ergo sum", "cacarejo, logo existo" para leigos.
Lei cósmica da existência - tão convincente quanto Deus ou o Big-Bang.
Os meninos perdidos cacarejavam.
Nós podemos fazer isso também.
E - não só - por isso estamos aqui.
E eles na Terra do Nunca.

Mas laranjas são reais, e não cacarejam. Elas existem porque têm uma razão para tanto.
(Ao contrário de nós?)
E qual a razão das laranjas existirem?
*bolas de feno passando*

Seja qual for, não é a mesma das berinjelas.
Digo, uma coisa bi-alaranjada não pode existir pelas mesmas razões que uma verde e roxa.
E usemos apenas a racionalidade nesse contexto, sentimentos são subjetivos demais.
E, se sentimentos fossem para os fracos, a beringela seria forte. Sem sentimentos, pois.

A planta indiana antes citada (berinjela, não a laranja) segue a regra geral de que, não importando a espessura das fatias, ela continua com o interior verde e a casca roxa. Uma fatia muito fina poderia enganar você quanto à coloração, mas isso é falha sua, e não da beringela. "A pizza não tem culpa". A berinjela também não. Ela é pura, e a sociedade não a pode corromper - não tem uma mente para ser corrompida. Tanto a berinjela quanto a sociedade.
Mas ainda pode ser vista com outros olhos por ela (a beringela pela sociedade, não o contrário).
E ela não tem exclusividade nisso.

(Uma beringela à milanesa é considerada corrompida?)

Paro por aqui, com minha corrente de pensamento no fim do seu vácuo espaço de tempo existencial. Um dia volto a tocar no assunto - embora, interpretando o texto, talvez não haja assunto algum.
Por ora, apenas quero uma pizza de alho e óleo e um suco de amora.

E danem-se as berinjelas por serem escritas com J e não com G.

segunda-feira, setembro 20, 2004

Reflexões, feitiços e seus companheiros de prateleira.

"Refletindo" sobre a (minha) vida, enxergo (finalmente) algo incrível:
Eu tiro com a cara de um "idiota" para descobrir que eu mesmo sou "idiota";
Tiro com a cara de um "bobo" pra descobrir que eu mesmo sou um "bobo";
E tiro com a cara de um scrub... provavelmente porque eu ass-rapeei ele com minha uberness.

Mas o que me incomoda é que o feitiço sempre volta contra o feiticeiro,
Que por mais que eu tire com alguém, eu sempre acabo tirando comigo mesmo,
Que quando apontamos o dedo para alguém, tem três dedos nos apontando de volta,
E mais uma vez isso acontece...

Perae... isso não faz sentido...

Digo, como o feitiço contra o feiticeiro se voltou,
Se aquele que o feitiço usou,
Nem feiticeiro sou?

Heh.

terça-feira, setembro 07, 2004

Ah, a culinária italiana...

... tão sexy, e ainda assim sem relação alguma com esse post. Mas eu precisava de um título pra essa trolha, então... *morre, faz outra ficha e continua o post*

Sabe quando uma situação o deixa confuso a ponto de você não saber mais no que pensar?
Quando você não pode mais confiar no que vê ou ouve, porque não pode mais confiar nos seus sentidos?
Quando algo corta seu coração como o malho de Volstag corta o ar soltando o suave som de uma flecha élfica voando pelas altas florestas pálidas de Mordor?
Quando tudo o que você quer é que ponham um ponto final no que o aflige?
Quando você derrama pó de café na pia e não sabe se joga água quente ou leite em cima? (ok, esse não)

Bom, estou assim. O motivo? Simples...

Um ser humano que mantém relações sexuais com um animal é zoófilo. Jóia.
Mas... e um animal que mantém relações sexuais com um ser humano, é zoófilo ou antropófilo? Ou ainda um terceiro termo?

Eu não sei mais no que pensar, tampouco quero achar a resposta pra essa pergunta me metendo mais a fundo no assunto. Então, me paguem uma Pepsi X pra que eu possa pensar melhor nisso o/

Ou apenas me ajudem nesse impasse, que eu ficarei igualmente "muito agradecido".
(E esse post foi editado 4 vezes até agora porque alguém esqueceu de revisar a gramática antes de postar ¬¬)

sábado, setembro 04, 2004

Pensar é bom... barras de cereal também.

Texto começado quando havia a promoção de "Pague 3 e leve 4" nas caixinhas de Nutry e terminado hoje. Terminar essa joça definitivamente melhorou meu humor, que não estava lá essas coisas... ok, down we go:

Sócrates sabia que nada sabia e por isso era um sábio, pois aqueles que diziam que tudo sabiam no fim não sabiam muito mais que mulheres que passam o dia conversando na janela. Mas isso não impede que o próprio Sócrates não inventasse coisas sobre o que não sabia, da mesma forma que os sem sabedoria que tudo sabiam; mas com muito mais glamour, fazendo o que ele dizia parecer mais... filosófico.

A caixa de Nutry anuncia que você paga 3 e leva 4. A autenticidade dessa citação feita pela caixa é verificada quando a mesma é aberta e se encontram 4 nutrys. Mas isso não impede que eles tenham aumentado o preço de cada barra individual, de modo que o novo preço de 3 passase a se igualar ao antigo preço de 4, mas sem que esse aumento resultasse do aumento do custo, mas sim de uma jogada de marketing. Assim, você ganharia um nutry de graça, e a empresa não teria prejuízo nenhum com esse nutry grátis em nenhum momento no futuro.

Se Sócrates falasse nada mais que besteiras, não seria ouvido. É de conhecimento geral que Sócrates era um velho feio de doer, e que podia ser confundido com um mendigo - apesar de que eu possa estar me confundindo com os cínicos, mas enfim. Bom, na sociedade daquela época, ninguém daria ouvidos a um velho mendigo - e isso foi uma importante peculiaridade da sociedade grega que a sociedade atual herdou. E ninguém gosta de ouvir besteira sobre alguma coisa, mesmo que não saiba porcaria nenhuma sobre tal coisa a ponto de não saber o que é ou não besteira. Mas Sócrates sabia que, se falasse besteira, seus propósitos e intenções não seriam concretizados, e ele estaria gastando saliva em vão. Por isso, falava o que falava, mas nunca falava besteira. E isso lhe deu o título de Primeiro Grande Filósofo.

E se um comprador regular de Nutry, fanático a ponto de acompanhar a economia mundial, a balança da Nutrimental e a oscilação de preço do Nutry sem justa causa, viesse a perceber a safada jogada de marketing dos nutrys gratuitos abrisse a boca?
E se esse mesmo comprador fizesse uma passeata mundo afora contra o nutry gratuito, fazendo com que as pessoas parassem de comer nutry, a ponto de a Nutrimental ter de ser vendida pelo excesso de nutry nos estoques, restando aos seus donos nada mais que os nutrys restantes?
Eles comeriam os nutrys, já mofados, passariam mal, processariam o novo pessoal da Nutrimental e pegariam a empresa de volta. Mas até lá o nutry já estaria desvalorizado e eles teriam que começar a produzir lastro a base de cereais, o que poderia ser bom para um país que exporta cereais, mas talvez fosse gerar alguma distração fatal que gerasse algum prejuízo pesado para o mundo. Yup, seria um desastre, tudo por causa daquele nutry não tão gratuito e de um idiota qualquer sem mais o que fazer. Não aquele que cogitou toda essa possibilidade, muito menos o que está lendo esse texto agora. Falo do que fez a passeata.

Mas, voltando ao assunto central do topic após analisar esses parágrafos, fica perfeitamente claro que Nutry não tem nada de filosófico, tampouco filosofia nada de nutritivo, tornando a relação entre as duas coisas um paradoxo do contexto inicial discutido, mas que possui suas divergências.

Assim sendo, se Sócrates comesse Nutry, a história da alimentação e da filosofia teriam mudado completamente. E talvez a faculdade de filosofia recebesse mais importância na área de nutricionismo.

Curiosamente, pouco depois que eu travei nesse texto (por isso que só terminei agora pouco), a promoção de "Pague 3 e leve 4" das caixinhas de Nutry foi extinta... "Hmhmhmhm, Sharingan Kakashi", to say the least. Heh.

quarta-feira, setembro 01, 2004

wtf? pixx0r!

Alguém me diz algo, eu respondo algo, e surge a idéia de eu fazer um blog. Uau.
Sanando dúvidas talvez ainda inexistentes, pixx0r = pizza.
Sim, deveria ser pizz0r, mas venham ganhar de mim em SoCali2 ou Naruto antes de me dizer como escrever ¬¬
Falando em pizza, um texto sobre pizzas by mim. Down we go.
Entre aspas pq I pwn (embora vá gerar conflitos com as outras aspas no texto - IDGAD)

"Pizzas de chocolate. Chocolate derretido sobre uma massa de pizza. Acredito que todos já tenham ouvido falar disso.

Bom, o que faz de uma pizza uma pizza? Segundo o Michaelis, pizza é uma iguaria feita com massa de farinha de trigo, mozarela ou anchovas, condimentos, queijo e tomates. O Aurélio complementa dizendo que o orégano também está presente.

O que uma pizza nessa definição tem que uma de chocolate não tem? Tudo, exceto a massa.
Mas aí você fala "Hah! Mas pizza de frango com catupiry não tem anchovas!". Sim imbecil, a pizza de frango não tem anchovas. Impressionante, não? Mas tem todo o resto. E isso a torna uma pizza. "E os tomates? E os condimentos, como ficam os condimentos!?". Oh well, perua e coupé são diferentes, mas ainda são carros, certo? E depois, a receita da pizza de frango com catupiry não é mundialmente convencionada, então você poe nela o que bem entender. "E não posso botar chocolate?". Se você gostar de chocolate com frango e catupiry, esteja à vontade, mas isso seria uma pizza de chocolate com frango e catupiry, saindo da idéia central desse texto.

Ok, talvez o que eu esteja falando não faça sentido. Mas esqueçamos as definições de pizza pelo dicionário e seus híbridos, e falemos apenas sobre as pizzas de chocolate, que é o assunto desse texto, caso eu ainda não tenha dito ou você não tenha entendido ainda.
Todos conhecem panetone, não? E chocotone também, espero. Bom, a diferença entre ambos é que o panetone tem frutas cristalizadas e o chocotone gotas de chocolate. Ora, vejam só, é basicamente a mesma diferença entre a pizza "normal" e a de chocolate! E nem por isso o chocotone se chama "panetone de chocolate". Então por que diabos as pizzarias vendem "pizza de chocolate" ao invés de "chozza"? Ou "choquiza", que é uma versão mais lenta e mais popular de se falar. Ou ainda Pizzacoatl, em francês (bom, kinda). Talvez depois dessa comparação você tenha entendido o que eu falava sobre as pizzas, frangos, anchovas e chocolate. Caso contrário, provavelmente você é meio lerdo ou então não quer admitir que esse texto tem - nem que um pouco de - razão. Seu cérebro está rejeitando isso porque você é um cabeça dura conservacionista. Mas isso é assunto pra outro texto.

Mas suponhamos que depois de ler isso tudo você ainda afirme que tanto as pizzas de frango com catupiry quanto as de chocolate não tem anchovas. Pois bem, esqueçamos a composição das pizzas. Pizza de chocolate é uma pizza. Assim como Chocotone é Panetone. Mas, repito, isso não lhe concede o nome de "panetone de chocolate". E agora deixamos essa questão em aberto, caso contrário esse texto irá andar em círculos e, no fim, vai acabar em pizza.

Que por acaso foi o início de toda a discussão."

NE1: Dar "adjetivos" ao leitor é característica do autor. Estudem isso, pode cair no vestiba.
NE2: O texto está aberto a críticas e elogios. E acreditem, eu não vou ignorar críticas. Mas posso xingar de volta. ^^