sábado, outubro 02, 2004

Beringelas. Berinjelas. Salmonelas? Hoje não...

Achei um texto antigo sobre berinjelas. Li ele novamente e vi que era um lixo.
Mas aproveitei algumas coisas e fiz algo novo pra atualizar essa joça.

Por que vivemos? Pelo que vivemos? Por que infernos existimos?
"Crispiro, ergo sum", "cacarejo, logo existo" para leigos.
Lei cósmica da existência - tão convincente quanto Deus ou o Big-Bang.
Os meninos perdidos cacarejavam.
Nós podemos fazer isso também.
E - não só - por isso estamos aqui.
E eles na Terra do Nunca.

Mas laranjas são reais, e não cacarejam. Elas existem porque têm uma razão para tanto.
(Ao contrário de nós?)
E qual a razão das laranjas existirem?
*bolas de feno passando*

Seja qual for, não é a mesma das berinjelas.
Digo, uma coisa bi-alaranjada não pode existir pelas mesmas razões que uma verde e roxa.
E usemos apenas a racionalidade nesse contexto, sentimentos são subjetivos demais.
E, se sentimentos fossem para os fracos, a beringela seria forte. Sem sentimentos, pois.

A planta indiana antes citada (berinjela, não a laranja) segue a regra geral de que, não importando a espessura das fatias, ela continua com o interior verde e a casca roxa. Uma fatia muito fina poderia enganar você quanto à coloração, mas isso é falha sua, e não da beringela. "A pizza não tem culpa". A berinjela também não. Ela é pura, e a sociedade não a pode corromper - não tem uma mente para ser corrompida. Tanto a berinjela quanto a sociedade.
Mas ainda pode ser vista com outros olhos por ela (a beringela pela sociedade, não o contrário).
E ela não tem exclusividade nisso.

(Uma beringela à milanesa é considerada corrompida?)

Paro por aqui, com minha corrente de pensamento no fim do seu vácuo espaço de tempo existencial. Um dia volto a tocar no assunto - embora, interpretando o texto, talvez não haja assunto algum.
Por ora, apenas quero uma pizza de alho e óleo e um suco de amora.

E danem-se as berinjelas por serem escritas com J e não com G.

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